quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fitoestrógeno: o hormônio da soja


Devido às mudanças vividas pelas mulheres nas últimas décadas, houve um aumento significativo na incidência de doenças raras da época de nossas avós, como câncer de mama, sintomas incômodos da menopausa e problemas cardíacos.
Isto tudo se deu devido ao estilo de vida assumido pela mulher moderna. As meninas estão menstruando cada vez mais cedo e as mulheres entrando mais tarde na menopausa.

Esse quadro leva ao aumento do número de menstruações ao longo da vida, fazendo com que a mulher permaneça um maior tempo da vida liberando e sintetizando o hormônio feminino, o estrógeno. Dentre as diversas funções que desempenha, é responsável pela multiplicação celular dos tecidos reprodutores e mamários. Assim, estando a mulher exposta a este hormônio por um período prolongado, aumentam as chances de ocorrer erros na multiplicação destas células, aumentando, assim, os riscos de câncer de mama e de útero.

Já a carência deste hormônio durante a menopausa, provoca os famosos sintomas de calor, sudorese, diminuição da lubrificação vaginal e depressão, afetando muito a vida social e conjugal da mulher. Para diminuir estes incômodos, entra-se com a Terapia de Reposição Hormonal, a qual tem como objetivo a restauração dos níveis de estrógeno, protegendo, também, contra doenças cardiovasculares e contra a osteoporose, comuns no período pós-menopausa. No entanto, através desta terapia, a mulher é novamente submetida à ação deste hormônio. Com isso, pode acabar desenvolvendo alguns efeitos colaterais, como, por exemplo, um aumento dos riscos de câncer de mama, sendo, então, obrigada a desistir da reposição hormonal.

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